....... Da concepção até à concretização deste trabalho, posso dizer que as dificuldades não foram poucas, pois os desafios foram muitos, e os obstáculos pareciam intransponiveis. Muitas vezes o desânimo quia tomar conta de mim, porém a garra e adeterminação foram mais fortes. Agora ao olhar para trás, está bem presente a sensação do dever cumprido, e constato que o sono algumas vezes perdido, o cansaço, o tempo gasto na procura de recordações, a ansiedade em querer fazer e a angústia de mnuitas vezes não o conseguir, não foram em vão.
Vou tentar levar-vos comigo num percurso de memória, que por tanto me agra-
dar,se tornou recorrente no meu caminhar no tempo.Trata-se de uma angústia permanente do tempo que passa, não pelo receio do abismo, do escuro, do fim, antes pelo que ainda há a realizar numa recta de tempo fugidia. Este sentir está relacio-
nado com o contador do tempo, pois trata-se de uma noção que para além~de um sentir
muito subjectivo, é sempre relativizada à situação real que vivemos em cada momento.
Sinto por vezes um vazio existencial, especialmente após o falecimento do meu
saudosos filho EDUARDO JORGE. Diáriamente agradeço a Deus pela oportunidade de viver, pela família, pelas diversas pessoas que estão e virão a estar na minha vida, pelo lar, pelo alimento, e sobretudo pelo amor de DEUS estar sempre presente nos
nossos dias. Todavia a morte dele originou este vazio, que poor vezes não consigo apagar.Sei que ele está bem, melhor que antes,que não padece de males físicos, sei que está iluiminado e nos ilumina, mas muito sinceramente a sua falta é ainda dolorosa. A dor passado que foi mais de um ano, parece estar um pouco melhor, mas o sentimento de vazio parece aumentar a cada dia que passa.O vazio é muito grande e nada o preenche, o tempo ameniza um pouco, mas a saudade, essa sim é sempre grande.
Saudade é difícil de traduzir, porque nós mesmos lhe atribuimos vários significados,
mas para mim SAUDADE É AMOR QUE FICA. É pois movido por essa eterna e imensa saudade
que a ti meu filho, quero dedicar tudo o que aqui fica escrito, não para aliviar peso de consciência, mas sómente uma pobre e modesta homenagem, a quem merecia e merece muito mais.Depois aos meus outros filhos, o bem terreno mais preciooso que
tenho, oedidndo-vos que me perdoem por ter distinguido o vosso irmão prioritáriamente
mas tal como eu sinto e penso, vocês certamente entenderão e compreenderão, o motivo
porque o fiz.Quero agradecer-vos por tudo aquilo que são e que tenham a plena certeza que o meu coração rejubila de felicidade e alegria a cada vez que me chamam PAI.
Por último quero também agradecer a DEUS, pois sem ele, nada seria possível, e não estaríamos, aqui e agora, tão juntos como neste momento.
O MEU MUITO OBRIGADO.
segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010
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